Oficina de Introdução à Robótica Educacional apresenta recursos inovadores

O Cefor/Ifes se utiliza de conhecimento em EaD para inovar nos novos cursos onlines

A Oficina Online de Introdução à Robótica Educacional apresentada pelo Cefor/Ifes trouxe uma proposta inovadora para o aprendizado no ambiente online. A ideia inicial era que os alunos estudassem os conteúdos no Moodle e participassem de uma oficina presencial com os kits de robótica, mas com a pandemia alguns idealizadores propuseram fazer a oficina no modelo online assíncrono e síncrono (sala de aula invertida online) com prática de simulador em vez do uso dos kits. Para que isso ocorresse foi produzida uma videoaula do uso do simulador para os alunos estudarem no Moodle e foi feita a demonstração de um projeto no simulador Tinkercad na aula online por webconferência transmitida ao vivo no Canal do Cefor no Youtube. Depois dessa a aula, os alunos continuam os estudos no Moodle até a próxima sexta-feira (26 de junho).

A inovação que essa oficina trouxe foi a montagem de uma estratégia para que fosse possível realizar o ensino de robótica de forma online, por meio do uso do simulador, pois ao contrário do entendimento do senso comum, é possível realizar o ensino de robótica em formato de EaD. “As pessoas acreditam que a aula de robótica só pode ser realizada em laboratório e com prática presencial e que tem que ser praticada em laboratório, mas a equipe do curso mostrou que podemos dar essa aula de forma online em momentos assíncronos e síncronos usando um simulador em vez de usar o laboratório e equipamentos” enfatiza Márcia. Segundo Márcia Gonçalves, professora e uma das organizadoras da oficina: “A transformação de aulas em eventos foi uma iniciativa das professoras Márcia e Vanessa do Educimat em parceria com a CGPE e CGTE do Cefor com a finalidade de popularizar conhecimentos de introdução à robótica e pensamento computacional para a sociedade na modalidade a distância”, argumenta.

Para um dos professores da oficina, Bruno Porto, “Os alunos estão muito vislumbrados, para a grande maioria surge como uma proposta inovadora e desafiadora, porque põe o aluno diante do uso da tecnologia, desenvolvendo o pensamento computacional. Tenho tido um feedback positivo dos participantes, alguns são professores, inclusive querem levar esse tipo de atividade para sala de aula onde lecionam”. Segundo o professor, os alunos estão conseguindo desenvolver projetos mesmo aqueles que nunca tiveram contato com programação e já pensam em criar coisas novas para utilizar no trabalho pedagógico. Segundo Maria Aparecida da Silva, professora de Tecnologia Educacional, e uma das instrutoras do uso do simulador, a experiência da aula online foi muito boa, de muito aprendizado e de bastante interesse dos alunos. “A receptividade no momento em que usamos o simulador foi boa, mostrando que não temos a necessidade de ter um físico na mão e tendo a oportunidade do usuário aprender no seu próprio tempo. Nesse momento em que não é possível estar em grupos presenciais o curso permite o desenvolvimento dos usuários, o que é de extrema importância”, finaliza Aparecida.
A oficina contou com a participação de vários profissionais sendo eles: Kênia Rabelo, Rayane, Jussara Pinto Pancieri, Bruno Porto e Maria Aparecida da Silva e na organização Vanessa Battestin e Márcia Gonçalves.