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Abertura do V Concefor aborda a questão da acessibilidade

Publicado: Sexta, 17 de Agosto de 2018, 15h55 | Última atualização em Segunda, 20 de Agosto de 2018, 11h16

As atividades do V Concefor (Congresso Regional de Formação e Educação a Distância) começaram ontem (16). Até sábado(18), o Centro de Referência em Formação e em Educação (Cefor) será um espaço dedicado às apresentações acadêmicas, conferências, mesas redondas e momentos culturais. Com o tema “Educação, tecnologia e inclusão: construindo saberes”, o evento pretende trazer uma reflexão sobre as estratégias e mecanismos educacionais ao processo de ensino e aprendizagem numa perspectiva inclusiva. Esse ano foram inscritos 280 congressistas, com 124 trabalhos submetidos e 72 trabalhos aprovados.

Durante a manhã, houve a mesa de abertura do evento, que contou com a presença da Diretora do Cefor Vanessa Battestin; o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação do Ifes, André Romero da Silva; a Coordenadora de Ensino do Cefor Isaura Alcina Martins Nobre; e a Coordenadora Geral de Pesquisa e Extensão Maria Alice Veiga Ferreira de Souza.

Após o pronunciamento dos componentes da mesa, os congressistas contaram com a participação da Iasmyn Ferreira e Vita Sales, apresentando o projeto cultural Cineclube Vendo Vozes. Organizado por estudantes dos cursos de Artes Visuais, Cinema, Geografia, Filosofia e Letras-Libras da Ufes, o projeto teve início de forma independente em 2017, e no ano seguinte, passou a ter o apoio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult). O Cineclube visa possibilitar o acesso de pessoas com deficiência auditiva às produções cinematográficas em Libras. Os organizadores pretendem, a cada filme exibido, estimular a reflexão e o debate nos espectadores sobre acessibilidade e democratização do acesso à cultura. Durante o V Concefor foram exibidos três produções cinematográficas, em formato curta-metragem, sobre o tema, as quais promoveram uma discussão acerca de uma nova estética cinematográfica em línguas de sinais com atores surdos.

Em seguida, foi a vez da primeira plenária do Congresso. Intitulada “Ambientes Virtuais Acessíveis: desafios para a aprendizagem”, com a participação da professora Dra. Andréa Poletto Sonza do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Soza atua como Assessora de Ações Inclusivas do IFRS, tratando de temas relacionados às ações afirmativas, inclusão de pessoas com necessidades educacionais específicas, valorização etnicorracial, questões de gênero e sexualidade, além de possuir experiência em EAD e na área de Informática na Educação Inclusiva/Especial, atuando principalmente nos seguintes temas: Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas, Desenho Universal, Tecnologia Assistiva, Acessibilidade à Web e Inclusão Sociodigital.

No período da tarde, foram apresentados os trabalhos de pesquisas, nas Comunicações Coordenadas. Paralelamente, no auditório do Cefor, ocorreu a reunião da Universidade Aberta do Brasil (UAB). A reunião, na qual foram apresentadas as propostas e ações do Ifes/Cefor para a distribuição de vagas entre cursos/polos, foi conduzida pela diretora Battestin, a Coordenadora da UAB Mariella Berger Andrade e a professora Solimara Ravani de Sant’Anna e contou com a presença dos coordenadores de polo do Espírito Santo.

Também, no período vespertino, aconteceu a primeira mesa redonda, cujo tema abordado foi “As especificidades do público-alvo da Educação Especial e os Desafios Educacionais”, com a participação do professor Edgar Alvarenga Simões, do Cefor, a revisora de texto braille Dalila Gusmão Carletti, do Ifes de Alegre e a professora Ariadna Pereira Siqueira Effgen, da Prefeitura Municipal da Serra, sob a mediação da professora Larissy Alves Cotonhoto, do Ifes. O professor Edgar é deficiente auditivo e a revisora Dalila é deficiente visual, ambos apresentaram as suas trajetórias pessoal e profissional. Já a professora Ariadna, docente na área de Educação Especial da Rede Estadual de Ensino e na Prefeitura Municipal da Serra, apontou que não basta que a inclusão seja prevista em lei. “As nossas crianças têm sido colocadas na escola, mas isso não significa que tem sido dado a elas as condições para que se desenvolvam. O conhecimento escolar precisa dialogar com a vida prática e cotidiana das crianças”, disse a professora.

A última ação acadêmica do dia foi a palestra “A Inclusão no Ifes: trabalhando por uma educação de qualidade”, ministrada pelas professoras Sirley Trugilho da Silva, Presidente do Fórum dos Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (FONAPNE) e Larissy Alves Cotonhoto, do Ifes.

O primeiro dia do V Concefor foi encerrado com uma comemoração pelos doze anos do Cefor, com a presença da direção, corpo docente, técnicos administrativos e congressistas.

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