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Pesquisas desenvolvidas no Cefor conquistam projeção nos âmbitos nacional e internacional

Publicado: Quinta, 08 de Agosto de 2019, 14h15 | Última atualização em Sexta, 09 de Agosto de 2019, 08h08

O Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor) por meio da Coordenadoria Geral de Pesquisa e Extensão (CGPE) realiza várias projetos de pesquisa com projeção nos âmbitos nacional e internacional. As pesquisas são voltadas para as mais diversas áreas e impactam positivamente a comunidade e o ensino em todos os níveis. Vamos conhecer alguns projetos de pesquisa em andamento no Cefor.

 

Novo brasão O Moodle de Lovelace: Pesquisa e desenvolvimento de metodologias e tecnologias para avaliação e inclusão em curso de programação a distância voltado para meninas”, coordenado pela professora Márcia Gonçalves de Oliveira, é um ambiente de pesquisa para o  desenvolvimento de tecnologias educacionais de análise da aprendizagem de programação e metodologias inovadoras para o ensino e a avaliação de programação em uma perspectiva inclusiva. O objetivo é ofertar cursos de programação essencial, ativa, inclusiva e prática na modalidade a distância para atrair mulheres para a carreira de computação. Esse projeto conquistou prêmios e é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

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Foto: Professora Márcia Gonçalves durante a apresentação do artigo "A História da Condessa Surda de Lovelace: um relato de ensino híbrido e assistivo de programação" no 13º WIT e o certificado de Menção Honrosa recebido pelo artigo.

 

Envolvida em três projetos de pesquisa, a professora Maria Alice Veiga desenvolve estudos direcionados ao ensino da Matemática. O primeiro projeto, intitulado “Construção do Conceito de Fração com Uso do 4A-Instructional Model no Contexto do Lesson Study”, busca atender a uma agenda acadêmica e científica importante para o Brasil e, particularmente, para o Espírito Santo: desenvolver o conceito de fração por/com professores de matemática do Espírito Santo por meio de nova abordagem denominada 4A-Instructional Model. De modo geral, a literatura científica de educadores matemáticos revela que professores da área tendem a dominar apenas um dos cinco modos de conceber o estudo de frações (o modo parte-todo) e, consequentemente, restringindo o ensino a esse entendimento. Essa limitação gera graves problemas para a continuidade de outros conteúdos matemáticos, para além do próprio conceito de fração.

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Foto: Professora Maria Alice durante aplicação do projeto em escola estadual no município de Serra - ES

 

A segunda pesquisa é “Contribuições do Lesson Study para a formação inicial e continuada de professores do Espírito Santo: perspectivas para desenvolvimento de conceitos geométricos”. Esse projeto visa formar professores em metodologias que privilegiem o aluno como protagonista de seu conhecimento. Para esse fim, utiliza-se o Lesson Study, uma abordagem japonesa de melhoria do ensino visando à potencialidade da aprendizagem do aluno. E a terceira pesquisa é “Alinhando pesquisas em neurociência e educação matemática para compreender a cognição do número racional”, trata-se de um programa de pesquisa de longo prazo sobre a cognição de números racionais, particularmente frações. Este estudo engaja especificamente professores de ensino fundamental e médio americanos e brasileiros como co-pesquisadores para entender as percepções neurocognitivas e educacionais recentes e  implementar tarefas com estudantes que ligam razões perceptuais, não-simbólicas, a suas representações simbólicas e assim entender e avaliar como essas tarefas melhoram a compreensão conceitual dos alunos sobre a magnitude das frações.

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Foto: Professora Maria Alice e os professora parceiros da Rutgers University - Estados Unidos.

 

No campo da Biologia, a professora Maria das Graças Ferreira Lobino é responsável pelo “Laboratório vivo: ponto de partida para educação científica sustentável no Ensino Fundamental”. O propósito é levar aos docentes através de conhecimentos técnicos - científicos ligados a sua prática cotidiana uma visão e atuação do e no meio ambiente, de modo que aponte para a melhoria da qualidade de vida, formando o aluno em todo o seu percurso escolar e não permitindo que sua curiosidade e interesse se esvaziem. Ao contrário, que a partir da problematização da realidade seja possível reconstruir conhecimento e que os estudantes sejam capazes de romper com princípios que geram exclusão social, degradação ambiental e deformação teórica.

A professora Vilma Reis Terra ira´desenvolver no próximo semestre a pesquisa “Eugenol e isoeugenol: uma possibilidade para abordar funções orgânicas e isomeria no ensino médio na perspectiva CTS”. Trata-se do estudo dos princípios ativos do cravo da índia e noz-moscada e suas aplicações, tendo como tema transversal a saúde bucal. O projeto faz parte de uma proposta de desenvolvimento de pesquisas em nível de Pós-Graduação Stricto Sensu, no contexto dos Programas Educação em Ciências do Ifes/Cefor que conta com pesquisadores da escola E.E.M do município de Baixo Guandú,  os quais são ex-alunos do programa Educimat.

Na área de História, o professor Antonio Donizetti Sgarb trabalha no projeto “Escolanovismo católico no Brasil na década de 1930”. É uma pesquisa sobre Historiografia da Educação no Brasil, num período de grandes mudanças na sociedade brasileira que foi o final da década de 1920 e início da década de 1930. Ela investiga duas entidades que congregavam os intelectuais católicos a Associação de Professores Católicos (APCs) e a Confederação Católica Brasileira de Educação (CCBE).

E com a pesquisa “Estudos do Sítio Sambaqui do Rio Preto – conhecer, proteger e socializar momentos da história pré-colonial capixaba”, o projeto coordenado pelo professor Carlos Roberto Pires faz parte de uma proposta de desenvolvimento de pesquisas em nível de Pós-Graduação Stricto Sensu, no contexto dos Programas Educação em Ciências e Ensino de Humanidades do Ifes, Campus Vitória e Cefor, com a participação de professores do Instituto Federal do Espírito Santo e do Instituto de Pesquisa Arqueológica e Etnográfica Adam Orssich  (IPAE). Deste projeto serão produzidos pelo menos três produtos educativos a serem utilizados por professores da Educação Básica na abordagem de temas relativos à educação patrimonial e sua transversalidade curricular.

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 Fotos: Professor Carlos Roberto e seus alunos do projeto "Estudos do Sítio Sambaqui do Rio Preto".

 

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